domingo, 24 de agosto de 2008

PT de Aquidauana e estrela petista: sua visíbilidade na mídia (Edson Paim)

Com a decisão do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral), invalidando a coligação do PT com o PMDB, em Aquidauana, o que acontece, verdadeiramente?

Nem o PT, nem o PMDB, nem Fauzi perdem alguma coisa, em termos eleitorais, com este fato, porque tudo ficará como era antes, já que o PT não deixará de apoiar Fauzi, ainda que através da chamada “aliança branca”.

Enquanto isso, nada ganham a candidatura de Odilon e os autores desse questionamento, Caio Leonidas de Barros e Lúcia Regina Bica de Abreu, os quais solicitaram o posicionamento da Direção Nacional do PT, sobre essa coligação.

O partido de Lula e a coligação PMDBista sofrerão, entretanto, prejuízos monetários, em face da perda e re-elaboração de material de propaganda, o que, teoricamente, acentuaria o predomínio do poder econômico, característica marcante da política aquidauanense, se isto não fosse compensado pelos efeitos colaterais dessa iniciativa, verdadeiro tiro pela culatra, cuja versão moderna é "tiro no pé".

Um deles é o fato de ter resultado em intenso predomínio do PT na mídia, inclusive com o aparecimento da estrela petista em importantes sites de Aquidauana e de Anastácio, justamente na hora que o Presidente Lula recomenda aos seus companheiros de partido que não devem se envergonhar de ostentar a referida estrela no peito.

En face da controvérsia, tanto o PT como a candidatura de Fauzi passaram a ser considerados vítimas de um ardil político e o povo não gosta disso, costumando desagravar as vítimas e punir os ofensores.

Por outro lado, não nos consta que o PSDB e o DEM de Aquidauana tenham maior vínculo histórico com a UDN e com a Arena tem o atual PTB, cuja característica é mais acentuada no PTB aquidauanense.

A aliança do PDT, com o PTB, esta sim, é estranhável e capaz de fazer o grande líder do trabalhismo autêntico, Leonel Brizola, estremecer no túmulo, pois ele, um dia, rasgara a sigla desse partido, quando ela lhe fora negada e, portanto, nada tem a ver com o trabalhismo histórico, de Getúlio Vargas, Alberto Pasqualine, Leonel Brizola, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Alarico Reis D!Avila, Manoel Antonio Paes de Barros (Maneco), Antoninho Gonçalves, Manoel de Souza Cruz, Eloy Vasco de Toledo e Adonis Gonçalves.

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