sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Dois são presos pela PMA pescando no rio Aquidauana em MS

Outras duas pessoas flagradas praticando a atividade conseguiram fugir.
Um foi solto após fiança o outro ficará preso por quebra de condicional.

Do G1 MS
Dois homens foram presos suspeitos de pescar às margens do rio Aquidauana perto da Cachoeira do Morcego em Camisão, distrito de Aquidauana, a 131 km de Campo Grande. Segundo informações da Polícia Militar Ambiental (PMA), o flagrante aconteceu na tarde de quarta-feira (19), mas só foi divulgado nesta quinta-feira (20).
Segundo a corporação, os militares estavam fazendo fiscalizações em função da piracema, quando é proibida a captura de peixes, quando avistaram quatro pessoas praticando a atividade. Eles foram abordados no momento em que colocavam o pescado em sacos plásticos.
Um dos suspeitos deitou-se no chão e foi detido. Os demais pularam dentro do rio. Durante a confusão, ouviu-se um estampido. Os policiais não sabem se foi um tiro ou se era uma bomba disparada pelo grupo para avisar outros pescadores da presença da corporação.
Posteriormente, durante buscas na região, o segundo envolvido foi encontrado. Ele estava molhado e inicialmente negou pescar na área em que houve o flagrante e afirmou que estava em uma chácara nas proximidades. No entanto, o dono da propriedade negou conhecê-lo. Em checagem ao sistema, verificou-se que estava em liberdade condicional.
Os dois foram levados para a delegacia local. Foram autuados por pesca predatória, que prevê pena de um a três anos de prisão em caso de condenação. Foi arbitrada fiança de R$ 1 mil para cada um. Um deles pagou e responderá em liberdade. O outro, mesmo que faça o pagamento, continuará preso por quebra de condicional.
O período de piracema termina somente no dia 28 de fevereiro de 2015, até lá, a Polícia Militar Ambiental reforçará a fiscalização para combater o crime de pesca predatória.
Segundo a corporação, na bacia do rio Paraguai será permitida a pesca de subsistência ao morador ribeirinho, ou seja, a captura de peixes como alimento para a sobrevivência. Há restrição, no entanto, com relação à quantidade: 3 kg ou um exemplar, não sendo permitida em hipótese alguma a venda de peixes.
Operação
Entre as ações da polícia ambiental durante a piracema está a montagem de postos fixos avançados em pontos estratégicos do estado. Cada um desses locais terá três policiais acampados com barcos e motores.
As corporação contará ainda com um posto móvel para ajudar na fiscalização em regiões de fronteira.
Durante o período de defeso que começou em 2013 e terminou no início do ano, 31 pessoas foram presas em flagrante por crimes ambientais ligados à prática da pesca predatória, número menor que o registrado no mesmo período do ano anterior, quando 45 foram levados para as delegacias do estado. Houve, no entanto, aumento na quantia de pescado apreendido, que passou de 667kg para 1085 kg.
Confira os locais dos postos avançados da PMA
- Cachoeira Branca, no rio Verde (Água Clara);
- Cachoeira do Sossego, no rio Aquidauana (Rochedo)
- Cachoeira do Rio Anhanduí (Santa Rita do Pardo);
- Cachoeira do Serrano, no rio Aquidauana (Aquidauana);
- Cachoeira das Palmeiras, no rio Taquari (Coxim);
- Foz do rio Aquidauana com o Miranda (Miranda);
- Parque Estadual Várzeas do Ivinhema, em  (Jateí);
- Cachoeira do Salto Pirapó, rio Amambai (Amambai).

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Segundo maior bioma brasileiro, Cerrado corre risco de desaparecer

Da Redação
Em São Paulo
O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, localizado em uma grande área do Brasil Central. Por fazer fronteira com outros importantes biomas, (a Amazônia ao norte, a Caatinga a nordeste, o Pantanal a sudoeste e a Mata Atlântica a sudeste) a fauna e flora do Cerrado são extremamente ricas.
Dados levantados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o Cerrado teve sua cobertura vegetal reduzida a quase metade, de 2.038.953 km² para 1.052.708 km² nos últimos anos.
Segundo o grupo Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil),  o Cerrado conta com mais de 10.000 espécies vegetais, uma grande variedade de vertebrados terrestres e aquáticos e um elevado número de invertebrados.
Espécies ameaçadas como a onça-pintada, o tatu-canastra, o lobo-guará, a águia-cinzenta e o cachorro-do-mato-vinagre, entre muitas outras, ainda têm populações significativas no Cerrado, reafirmando sua importância como ambiente natural.

Risco de desaparecer

Estudos realizados pelos pesquisadores do Programa Cerrado da CI-Brasil indicam que o bioma corre o risco de desaparecer até 2030, já que o desmatamento chega a 1,5% ou três milhões de hectares/ano. Isso equivale a 2,6 campos de futebol/minuto.
A ameaça ao bioma começou a partir dos anos de 1970, quando o Cerrado tornou-se a principal área de produção de grãos no país, o que trouxe ganhos econômicos ao país e um grande passivo ambiental, pela introdução de espécies invasoras, uso de agroquímicos e emissão de gases de efeito estufa.
Os incêndios naturais fazem parte da dinâmica do Cerrado, mas o uso indiscriminado do fogo na expansão de áreas agrícola e pastoril, aliado à extração de madeira e carvão vegetal, constituem causas determinantes do desmatamento no Cerrado, segundo o IBGE.
* Com informações da CI-Brasil

sábado, 24 de janeiro de 2015

Projeto Guavirando propõe plantio de guavira na Aldeia Amambai

Fonte: Da Redação com informações Abrasel
A guavira também é conhecida como gabiroba.A guavira também é conhecida como gabiroba.
A guavira, fruta sul-mato-grossense que floresce de setembro a novembro e tem a maturação dos frutos de outubro a dezembro, está em época, levando muitas pessoas ao campo, com uma sacolinha na mão, colher a fruta tanto para consumo próprio, quanto para venda.
Também conhecida como gabiroba, é uma palavra de origem guarani, que significa "árvore de casca amarga". Ganhou este nome provavelmente porque os índios faziam uso de suas propriedades medicinais.
Além de sua ação adstringente e antidiarreica, a infusão das folhas em banhos de imersão é relaxante para aliviar dores musculares.
A guavira nasce em um arbusto que varia de 0,20 a 1,50 metros de altura. O fruto por fora lembra uma goiabinha, mas o sabor é totalmente diferente de qualquer outro fruto. Os frutos maduros têm um curto período para serem aproveitados (5 a 7 dias), porque passa do ponto.
Guaviras colhidas pelo amambaiense Aristides Rodrigues Nunes Rodrigues.Guaviras colhidas pelo amambaiense Aristides Rodrigues Nunes Rodrigues.
Risco de extinção
Antigamente a guavira era a planta mais encontrada no cerrado sul-mato-grossense. Era comum encontrá-las na beira da estrada e até mesmo pertinho das residências, em terrenos desabitados. Mas nos últimos cinquenta anos, quase todo o cerrado foi destruído para o plantio de soja, milho e pela limpeza de áreas de pastagem, eliminando a maioria dos guavirais.
Outra preocupação é de que quase não existem plantações comerciais da guavira. Os frutos são colhidos pelas pessoas em grandes quantidades e não há preocupação em replantar as sementes, fora o grande volume consumido pelo gado. Caso não sejam desenvolvidos trabalhos de conscientização e replantio de mudas, a fruta pode ser extinta do cerrado sul-mato-grossense.
Licor de guavira produzido pelo professor Edirler Vieira. Licor de guavira produzido pelo professor Edirler Vieira.
É muito fácil plantar guavira, ela não é exigente quanto ao solo crescendo inclusive em terrenos pobres. Podem ser plantadas em canteiros no seu quintal.
Guavirando
O professor Edirlei Viana Vieira, coordenador na escola Guarani estadual, realiza na aldeia um projeto chamado Guavirando. A intenção do projeto é produzir mudas para o plantio dentro da aldeia, distribuindo para que os alunos plantem em suas casas.
“A fruta está em extinção, nosso objetivo é fazer com que elas não acabem e tenhamos para consumo e venda”, conta ele.
Edirlei utiliza a fruta para fazer licor, sorvete, geladinho e até mesmo picolé e conta que o amambaiense não dá o devido valor ao seu fruto, afirmando que o certo seria cada morador manter uma dessas plantas em casa.
Ismael Morel colhendo guaviras.Ismael Morel colhendo guaviras.
Curiosidades
Já ouviu falar que em época de guavira dá muita cobra? Provavelmente isto acontece porque as frutinhas atraem diversas espécies de pássaros, atraindo por sua vez as cobras que se alimentam de pássaros. Outra lenda dos mais antigos é que isto seria dito por maridos ciumentos para evitar que as mulheres saíssem no mato sozinhas para colher os frutos.
“Certa vez fomos catar guavira em uma área militar aqui de Amambai. Fui preso por um monte de soldados do exército, que me revistaram, ficando eu e meus alunos na mira de fuzis. Então chegou um cara do Rio de Janeiro e me disse gritando em voz alta: “Cadê essa tal de guavira, será que essa fruta é tão gostosa a ponto de vocês arriscarem a vida por ela?”. Nem me dei ao trabalho de responder, estávamos no meio do guaviral com cinco baldes de guavira e ele não percebeu”, conta Ismael Morel, professor de Amambai. 

FONTE: AMAMBAI NOTÍCIAS

www.amambainoticias.com.br/
(15) Comentários
boa tarde gostaria de fazer contato com pessoas interessadas em fazer troca de sementes entre regioes do brasil , moro no RJ e tenho interesse de trocar sementes de frutiferas da mata ATLANTICA por sementes de outras regioes pesqueirarui6@gmail.com
NOTA DESTE BLOG:


Na transcrição só conservamos este comentário porque seu autor se identificou, ao incluir seu e-mail

sábado, 10 de janeiro de 2015

Comandante do CPA-3 prestigia passagem de comando do 9º BE Cmb em Aquidauana


Aquidauana (MS) – Nesta sexta-feira (9/1), às 19 horas, aconteceu a passagem de comando do 9º Batalhão de Engenharia de Combate, Batalhão Carlos Camisão; uma das unidades históricas do Exército Brasileiro.

O coronel QOPM Evaldo Iahn Mazuy, comandante do Comando de Policiamento da Área-3 (CPA-3), prestigiou a solenidade, representando a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

O Comandante do 3º Grupamento de Engenharia, coronel EB Marcelo Arantes Guedon, presidiu a passagem de comando da Unidade, onde o coronel EB João Luiz Lopes Teixeira passou o comando ao tenente-coronel EB José Diderot Fonseca Júnior.

A formatura militar foi acompanhada por diversas autoridades civis e militares, familiares e amigos. Antes, às 18h30, no salão nobre do 9º BE Cmb, houve homenagens ao coronel João Luiz e a inauguração do retrato do comandante sucedido.

Após a solenidade, aconteceu no salão de festa da Unidade, um coquetel para os convidados. O coronel QOPM Evaldo Iahn Mazuy pôde se despedir do comandante substituído e colocar a Polícia Militar de MS, principalmente o CPA-3, à disposição do tenente-coronel Diderot, novo comandante do 9º BE Cmb.
 
Assessoria de Comunicação Social do Comando de Policiamento da Área-3